Jamiell

Jamiell é um tauren nascido em Alta Montanha dois anos depois da Primeira Guerra. Naquela época, Alta Montanha era um lugar tranquilo, no isolado arquipélago das Ilhas Partidas. Logo cedo, Jamiell começou a andar com os caçadores discípulos de Huln Alta Montanha e começou a se interessar pelo contato com os animais e com a natureza.

Assim que ele completou 18 anos, Jamiell decide que é hora de sair do Totem do Trovão e explorar o mundo. Era senso comum na tribo que o mundo era muito maior do que os olhos alcançavam, porém para os taurens de Alta Montanha, a vida era suficientemente segura ali, não havia razão para explorações. Jamiell era diferente, ele tinha uma curiosidade inominável.

Ele sai de Alta Montanha e caminha até Val’Sharah, onde se depara com um grupo de seres que ele nunca havia visto, humanos. Curioso, ele resolve se aproximar e vê que eles estão construindo um vilarejo. Como é difícil para um Tauren ser furtivo, ele é avistado pelos humanos que o temem. No entanto, um deles se aproxima, com um livro na mão e começa a tentar se comunicar.

Jamiell consegue entender algumas palavras. O humano está tentando falar seu idioma, usando o livro como referência. Jamiell percebe a dificuldade e tenta demonstrar que não tem intenção de fazer-lhes mal. Com algum esforço, ele consegue estabelecer uma comunicação rudimentar com o humano.

As notícias são ruins. O humano conta que veio de uma terra que está sendo devastada por mortos-vivos e que ele e um grupo de amigos fugiram em um barco que estava naufragado na costa, nas praias próximas ao acampamento que eles estavam erguendo. Bradensbrook era como eles o batizaram.

Jamiell convence o humano a ajudá-lo a construir um barco pequeno, para que ele possa explorar o mundo. No entanto, o trato é que Jamiell navegue para o oeste e nunca para o leste. Jamiell ensina os humanos alguns truques de como viver nas Ilhas Partidas e ambos se despedem, crendo que nunca mais se encontrariam.

Partindo para o oeste, Jamiell passa três semanas navegando até que visualiza terra firme. Ele encosta sua pequena embarcação e busca por um abrigo. Ele vê um grupo de Taurens, porém esses eram diferentes, eles não possuíam os chifres de Eche’ro. Jamiell percebe nesse momento que esses Taurens eram de uma tribo e ancestralidade bem diferentes e isso faz com que ele tenha certa desconfiança a respeito deles.

Jamiell decide então tomar uma atitude extrema, ele decide cortar seus chifres. O processo, além de desonroso, era extremamente doloroso. Quais seriam as intenções desses taurens? E se eles fossem hostis? Eles tinham uma aparência nômade, fortemente armados e com pinturas de guerra. Jamiell teme ser descoberto e que esses taurens decidam ir atrás de sua tribo e então incia o corte.

Algumas horas depois, ferido e com muita dor, ele enterra seus chifres na terra lamacenta do Pântano Vadeoso. Horas depois, ele cai inconsciente, pois o ferimento era muito mais grave do que ele havia suposto.

O grupo de taurens então encontra o jovem tauren caído e eles, sem entender o ferimento, resolvem socorrê-lo, imaginando que ele fosse vítima dos Centauros. Dois dias depois, Jamiell acorda no acampamento e entra em desespero. Ele pensou que havia sido capturado, mas os druidas da tribo vieram conversar com ele e acalmar o jovem.

Jamiell então se vê acolhido por uma tribo taurena que vagava pelos Sertões Setentrionais, sobrevivendo aos ataques dos Centauros. Ali mesmo ele começa a perceber que não precisava ter se mutilado, porém naquele momento já era tarde para lamentações. Dias depois, ele conhece Caerne Casco Sangrento e se oferece para lutar também contra os Centauros e pela sobrevivência de sua nova tribo.

Então a Horda chega à Kalimdor, e Thrall encontra Caerne Casco Sangrento. Eles ficam amigos e resolvem se ajudar para superar a ameaça dos Centauros. Começa então a batalha pela conquista de Mulgore e de onde seria futuramente chamada de Durotar.

A Horda juntamente com os Taurens vence a batalha e Caerne jura lealdade à Horda. Daí pra frente, a história é conhecida. Vem a Batalha pelo Monte Hyjal e então a Horda começa a construção de Orgrimmar, ao passo que Caerne começa a organizar a construção da cidade do Penhasco do Trovão.

Jamiell, totalmente integrado e recuperado, começa a se reabilitar nas planícies de Mulgore. Seus talentos como caçador domínio das feras já lhe são proveitosos e com eles, Jamiell passa a verdadeiramente realizar seu sonho. Explorar o mundo.

De lá pra cá, Jamiell enfrentou a campanha pelo Platô da Nascente do Sol, quando novamente se feriu e passou a se recuperar no Penhasco do Trovão. Nesse período, Jamiell passou a raspar e esconder seus chifres de Eche’ro, pois tinha receio cair em desonra por ter escondido sua origem.

Jamiell ficou muitos anos no Penhasco do Trovão, ensinando jovens taurens nos seus treinamentos para caçador e contando histórias de um mundo repleto de aventuras, porém também repleto de perigos.

Dez anos depois, Jamiell recebe a notícia da fuga de Garrosh para Draenor antiga. Nesse momento, ele sente que é hora de enfrentar a guerra de perto, que já foi o tempo de treinar novatos. Ele então parte para Draenor e enfrenta os enormes perigos de uma terra selvagem, de uma linha temporal paralela.

Com a queda da Cidadela do Fogo do Inferno, Jamiell volta para o Penhasco do Trovão e tira férias. Alguns meses de descanso lhe são suficientes, até porque a Legião está de volta para destruir o mundo. Nesse momento, Jamiell é obrigado a retornar a sua terra natal e frequentar a Tenda Tiro-Certo. Como explicar seus chifres cortados? Jamiell então se isola nos arredores do Penhasco do Trovão por meses, até que seus chifres voltassem a crescer.

Jamiell então decide encarar Baine Casco Sangrento e revelar seu passado. Temendo ser banido do Penhasco do Trovão, Jamiell já vai falar com ele de malas prontas. Baine, apesar de ficar indignado com o embuste, entende a situação de Jamiell e lhe dá nova oportunidade de provar sua lealdade e sua devoção pelos taurens e lhe ordena para o fronte de batalha em Argus.

Jamiell novamente se engaja em combate, feliz pela nova chance e determinado a mostrar seus valor. Obtém grande sucesso em derrotar a Legião em Antorus, o Trono Ardente. Mas a vitória não é para ser comemorada por muito tempo, pois a Batalha por Azeroth está só começando.

Jamiell chega em Dazar’alor pronto para ajudar a Horda não somente a obter a vitória na Guerra, mas também a retomar sua honra.

Apesar do enorme esforço de Jamiell em enfrentar os perigos de Zandalar e Kul’Tiras, ele é gravemente ferido em batalha. Ele inala o fétido flato de Xifrudinho, um capiroto errante de Zandalar. Jamiell então contrai uma sarna insuportável que, apesar os esforços dos curandeiros, não é dissipável.

Em seu leito de enfermidade, Jamiell fica sabendo que Baine havia sido capturado pela Chefe Guerreira e colocado numa prisão em Orgrimmar, à espera de sua execução.

Jamiell então decide conversar com seus amigos para que estes ajudem a resgatar Baine. Ele encontra Crazyowl e Sinsunbadi na frente da pirâmide de Dazar’alor. Eles então decidem procurar o bruxo Ortegz, amigo de longa data, que seria corajoso o suficiente para enfrentar a tirania da Dama Sombria.

Eles encontram Ortegz no porto de Dazar’alor e começam a falar sobre a situação. Entre uma gorfada e outra, Ortegz, que sofre de hernia de hiato (uma condição incurável em alguns elfos sangrentos), decide ajudar Crazyowl e Sinsunbadi no resgate de Baine.

Jamiell então retorna para o Penhasco do Trovão e a ausência de Baine é comentada por toda cidade. Uma mistura de incerteza e medo assola toda a população. O vazio da ausência de Baine é preenchido pela certeza que seus grandes amigos seriam capazes de trazê-lo de volta.

Exaurido de suas forças, Jamiell se hospeda na estalagem para tratar os sintomas de sua doença e encarar mais um período indefinido de aposentadoria. Mais do que nunca, dessa vez parece que nosso herói ficará definitivamente fora de combate.

Mas Taurens são conhecidos pela resiliência e pela perseverança. Com a ajuda dos xamãs taurens, Jamiell depois de quatro meses consegue forças para voar até Feralas, onde consegue tomar um banho na soda no Spa dos Goblins. Estranhamente, a bactéria causadora da sarna morre em contato com a soda, curando Jamiell.

Ao perceber o retorno de suas forças, Jamiell percebe que seu retiro não faz mais sentido. Ele carregará as cicatrizes para sempre, mas agora está livre para ajudar Baine e recolocar a Horda em ordem. Ele, então, volta ao Penhasco do Trovão, junta suas coisas e parte Dazar’alor novamente.

Chegando lá, ele recebe as notícias de que uma frota está partindo para o Oceano e embarca. Estranhamente, as águas se abrem e ele cai em Nazjatar, de frente para os lacaios de Azshara. Jamiell respira fundo, cerra os dentes, estufa o peito, lá vamos nós para mais uma batalha por Azeroth.

Jamiell reencontra seus amigos em Nazjatar e eles juntos invadem o Palácio Eterno e destronam a Rainha Azshara. Quando eles conseguem retornar para Dazar’alor percebem que na verdade sua luta apenas serviu para libertar N’Zoth, o Corruptor.

Eles partem então para Ny’alotha, para enfrentar o deus antigo e impedir seus planos. Após meses de batalhas , eles finalmente conseguem derrotar N’Zoth e encerrar sua corrupção sobre Azeroth.

Jamiell então decide voltar para o Totem do Trovão e reencontrar sua família, depois de tantas batalhas. Lá ele encontra Mayla Alta Montanha como chefe da tribo, o que lhe traz muita alegria, pois ela sempre foi muito querida pela tribo.

Jamiell aproveita o curto período de descanso, mas as notícias correm rápido e não são boas. Lasan Chifre Celeste chega de Orgrimmar contando que Sylvana reaparecera e havia partido o Elmo da Dominação, abrindo a porta para as Terras Sombrias e quebrando o controle que o Lich Rei tinha sobre o Flagelo.

Novamente Azeroth corre perigo. O Flagelo sem controle ameaça varrer tudo que encontra pela frente e o primeiro território ao sul de Nortúndria é justamente a costa norte de Alta Montanha. Jamiell, então se prepara para defender sua terra novamente.

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