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Dragonflight é real!

Olá Azeroth!

Após longa espera, Dragonflight é anunciada como a próxima expansão de World of Warcraft®. Veremos aqui as principais novidades que foram trazidas pela equipe de desenvolvimento do jogo e veremos também aquilo que não foi dito pela empresa nem tampouco explicado.

As Ilhas dos Dragões despertam após 10.000 anos. O farol de Tyr é aceso novamente, pois a terra começa a despertar. Assim é anunciada a revelação das Ilhas dos Dragões, para que eles encontrem novamente o caminho de casa, porém com as já conhecidas lacunas propositais.

Nada se fala a respeito de como o mundo começa a despertar, mas o fato é que uma vez aceso o farol, os dragões podem novamente ver sua terra ancestral e revelá-la para o mundo.

Alexstrasza se oferece para apresentar ao mundo sua terra natal, juntamente com seus mistérios, poderes ancestrais, povos, culturas, e claro, inimigos.

Os pontos centrais da apresentação são as mudanças e implementações no jogo, destacando:

Nova raça e classe: Sim, uma raça dracônica, criada por Neltharion, capaz de manipular os poderes de todas as Revoadas: Azul, Vermelha, Verde e Bronze (curiosamente, ou não, nada foi falado dos poderes da Revoada Negra).

Os Dracthyr somente poderão exercer uma classe: O Evocador, que em contrapartida, só pode ser exercido pelos mesmos Dracthyr. É uma raça pura que domina uma classe heroica. Durante o processo de leveling, você escolherá a qual facção jurará lealdade.

O Evocador terá duas especializações: Devestação (Causador de Dano à distância – o primeiro dessa função desde o Vanilla) e Preservação (Curador – o primeiro desde Mists of Pandaria). Cada especialização dominará poderes de duas revoadas. E novamente a questão: E a Revoada Negra?

O Evocador ainda terá um sistema de potencialização das magias, na qual você poderá carregar uma magia por um determinado tempo e liberá-la oportunamente para que a mesma tenha maior efeito. Esse é um conceito de combate muito diferente do que temos hoje e parece algo realmente promissor.

Outra novidade é o sistema de Cavalgar Dragões, no qual existe uma progressão para que o jogador domine todas as funcionalidades do sistema, que dentre algumas, podemos citar as novas animações de voo e as interações gravitacionais, que permitem níveis diferentes de velocidade no voo e com isso o jogador vai liberar inúmeras recompensas e customizações.

Serão cinco novas zonas: Costa Avivada, Planície Ohn’ahran, Torrão Lazúli (que tradução horrível), Thaldraszus e Recôndito Proibido. Uma zona para cada Revoada e uma para o início dos Dracthyr e o hub central da expansão. Cada zona contará com facções próprias com as quais os jogadores poderão interagir e fazer o leveling.

O nível máximo da expansão será 70, teremos novas masmorras e a primeira raide, que ocorrerá na prisão ancestral dos Encarnados Primordiais. Para o conteúdo end-game, teremos um sistema de talentos inteiramente novo, com árvores de talentos duplas para cada especialização, uma de talentos de utilidade da classe e outra com talentos específicos de desempenho daquela especialização.

O sistema ainda lhe permitirá criar sets de talentos para as ocasiões que você explorar, como masmorras, raides, arenas, campos de batalha e conteúdos de mundo aberto, de modo semelhante aos sets de armadura que o jogo possui hoje.

Esse é um sistema tão promissor quanto preocupante. Que não seja um sistema similar ao que vimos em Shadowlands, mas que verdadeiramente não se mostre uma receita pré-fabricada e valorize de fato preferências pessoais dos jogadores.

Haverá também uma completa atualização na interface padrão do jogo, que aumentará exponencialmente a quantidade de customizações que o jogador poderá fazer sem o auxílio de addons.

Por conta de tantas novidades que mudarão profundamente o jogo, eu creio que o cenário inicial da expansão carece de mais novidades, como customizações visuais de classe, a requalificação de cenários antigos e a atualização da sensação temporal que se tem ao viajar pelo mapa.

Outro tema que recorrentemente é debatido é a maior oferta de missões de classe e missões raciais, para aprofundar pontos históricos importantes e reforçar a identidade e a identificação do jogador com seu personagem. Essa era uma ótima oportunidade para isso, mas parece que esse não é o foco do desenvolvimento da Blizzard no momento.

Não vai ser dessa vez que poderemos fazer conteúdo da expansão atual em mapas que já nos são familiares e gostaríamos de ver atualizados para a tecnologia atual. Esse é e sempre será o peso que o jogo carregará por estar no ar desde 2004.

Mas nem tudo são rosas. Um ponto preocupante é que, pela primeira vez em muito tempo, uma expansão é anunciada sem a propositura da pré-venda. Isso é um recado claro que a expansão está MUITO longe do lançamento. A season 4 de Shadowlands deverá sobreviver muito tempo, para que tantas ambiciosas mudanças possam ser devidamente implementadas, testadas, e claro, balanceadas.

O conteúdo é promissor, mas lacunas inconvenientes permanecem lá. A espada de Sargeras, as questões políticas de ambas facções e o epílogo dos personagens centrais de Shadowlands ainda permanecem um mistério e se a Blizzard fala agora que ouve o feedback da comunidade, eu termino com as seguintes perguntas:

“Por que não colocar de vez um fim em tantas pontas soltas no enredo? Por que insistir em “retcons” sendo que o tempo em Azeroth também passa e de fato, o jogo precisa de novos heróis e novos vilões?”

Nos vemos ainda em Shadowlands, sabe-se lá até quando.

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