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O que esperar de Zereth Mortis. Será mesmo o Fim da Eternidade?

Olá Azeroth!

Hoje vamos falar sobre o conteúdo que foi anunciado como último patch de Shadowlands. Zereth Mortis é chamada pela Blizzard® como “bastidores das Terras Sombrias”, ou seja, o local onde os primogênitos ordenaram tudo que vimos até agora em Shadowlands.

O patch 9.2, que ainda não possui data de lançamento, está nos RTP a algum tempo e eu desviarei ao máximo de spoilers hoje. O foco é apenas introdutório no que diz respeito ao novo mapa, suas facções e funcionalidades.

Zereth Mortis é uma terra ancestral (pra variar) onde fica a nova raide, que é o Sepulcro dos Primogênitos. Dentro dessa grande massa de terra, teremos missões mundiais, missões diárias, missões semanais, um world boss e um sistema de progressão de mundo aberto, que a Blizzard prometeu que não influenciaria o poder dos personagens.

Ao chegar ao novo território, você encontra alguns corretores que se intitulam Iluminados, pois deixaram de lado seus valores mercantilistas, com a missão de preservar e estudar Zereth Mortis. Eles estão em uma crescente preocupação com as forças de Zovaal que começaram a invadir e marchar em direção ao Sepulcro dos Primogênitos.

Os Primogênitos deixaram como sistema de proteção de Zereth Mortis os automas, que são constructos que falam um idioma desconhecido, que deve ser aprendido em um sistema de progressão, que libera benefícios diversos no mundo aberto, com o acesso a baús de tesouros, novas missões, montarias, mascotes e demais colecionáveis. Um desses benefícios será a liberação do voo em Zereth Mortis.

A sequência de missões traz uma série de desdobramentos de muitos acontecimentos da expansão até o momento, mas ainda assim, existem muitas pontas soltas na história como um todo. Não se sabe, portanto, se haverá outros patches menores contendo arcos de missões que finalizem certos pontos. O que se sabe, é que a Blizzard® não lançará mais nenhum patch de conteúdo end-game nessa expansão, ou seja, é a última raide de Shadowlands.

Apesar do grande sistema de conteúdo em mundo aberto, não teremos muitos consumíveis novos. Sendo assim, teremos de usar os mesmos frascos e poções de batalha do primeiro patch da expansão, o que demonstra o corte substancial de conteúdo que vamos experimentar até a próxima expansão.

Não haverá incremento no sistema de renome, que foi um dos fracassos da expansão. Os conduítes, no entanto, receberão aumento de poder, porém não haverá nenhum bônus novo. 

Todos os sistemas apresentados e os que tive oportunidade de testar, me parecem, a príncipio, interessantes, mas fica claro desde o início que é um conteúdo que tem um prazo de validade curto, o que é preocupante. A raide tem que ser muito atraente para segurar o público até o início da próxima expansão.

Haverá o esperado retorno dos bônus de Tier, assim como as aparências dos sets de cada classe. Esse set terá um sistema de proteção contra má sorte, de modo que haverão outras formas de obtê-lo, além da raide. Haverá uma moeda com a qual você poderá comprar os itens e eventualmente manufaturá-los.

O modo de funcionamento desse sistema ainda não foi completamente explicado, mas é uma novidade interessante, pois é bom saber que finalmente, depois de tantos anos, a Blizzard® está tentando ajustar o péssimo sistema de recompensa do jogo.

Essas são ótimas notícias e evidente que o desempenho dos personagens ainda será objeto de muitas mudanças de balanceamento. Inclusive, você poderá usar um item lendário do pacto e outro de livre escolha, o que trará um escalonamento de números bastante significativo, algo que a Blizzard® sempre diz querer evitar.

Falando na raide, tudo que foi divulgado como acontecimento na mesma insiste em algo que vem desagradando a comunidade, que é trazer novas informações a um conteúdo já estabelecido, mudando, muitas vezes informações relevantes. Isso é chamado popularmente de “retcon”. Haverão alguns na raide e a sequência de acontecimentos que iniciam o patch é bastante controversa, principalmente no que diz respeito ao destino da Sylvana.

Mas, para isso, usarei um post específico, trazendo tudo que está em aberto no enredo do jogo até o início do 9.2 e futuramente faremos um apanhado do que foi explicado e o que ficou para trás. O nome do patch é “Fim da Eternidade”, porém a impressão que eu tenho nesse momento, é que, contraditoriamente ao que fora divulgado quando o patch foi anunciado, o encerramento de um livro da saga do World of Warcraft é na verdade um remendo bem aquém do seu verdadeiro potencial, pois a Blizzard® parece sempre ter boas ideias e executá-las muito mal.

Até a próxima!

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