Crônicas

Shadows Rising – pincelando a introdução de Shadowlands – 2.

Olá Azeroth!

Hoje vamos continuar com a crônica do livro Shadows Rising. Tensões começam a crescer e as ameaças começam a ficar mais intensas, assim como os dramas e as relações entre os líderes de ambas facções.

De volta a Zuldazar, Talanji tenta retomar sua rotina e a normalidade de seu reino, embora o atentado tenha mexido com ela e feito com que ela começasse a remoer os fatos recentes.

Ela se sente sozinha e desamparada, por não ter seu pai por perto. Rastakhan estava morto. Asssassinado. Essa inclusive era um das coisas que não saíam da sua mente – de que a Horda não tinha feito nada para vingar seu pai e que ao que tudo indicava, não faria.

Talanji por algumas vezes pede a Bwomsandi para conversar com seu Rastakhan, que prontamente lhe nega tal pedido.

Enquanto isso as forças de insurgência se fortalecem. Nathanos e Sira discutem sobre a missão que lhes foi dada. Nesse ponto a autora deixa claro de que o plano de Sylvana é se livrar de Bwomsandi por ele ser uma ameaça por saber demais. Ela planeja livrar seus seguidores das “crueldades desse mundo” e o conhecimento dele é uma ameaça a tudo que Dama Sombria pretende fazer.

Em Orgrimmar, Zekhan é chamado pelo Conselho para assumir o cargo de Embaixador da Horda em Zuldazar. Ele é imediatamente enviado para Dazar’alor para obter informações sobre a Rainha, do porquê de sua hesitação em assumir seu lugar na Horda e de sua falta de fé no Conselho. Thrall considera que pelo fato de Zekhan ter salvo a vida de Talanji, haja sobre ele menos desconfiança e rejeição.

Nesse momento, em Ventobravo, Anduin é informado que foram encontrados corpos da guarda de Matthias Shaw com perfurações de flechas. Após breve investigação, ele verifica juntamente com Turalyon que as flechas são Zandalari, porém com modificações características das Guardiãs Sombrias de Sylvana, bem como o modus operandi do ataque, ou seja, ela continua executando seus planos debaixo dos olhos deles e continua foragida.

Nesse momento cria-se uma tensão crescente, praticamente de prenúncio de guerra. Alleria e Turalyon instam para que Anduin despache tropas para atacar Zuldazar, por considerarem que Talanji jurou aliança à Sylvana após a morte de seu pai e que ela estaria honrando secretamente esse juramento.

Eles ganham inclusive a simpatia de Genn Greymane, no entanto, Anduin pondera por uma investigação mais discreta, afim de apurar mais as provas que obtiveram para poder questionar inclusive o Conselho da Horda sobre isso. Então ele ordena que Turalyon e Alleria investiguem a fundo a questão e obtenham respostas, custe o que custar.

Ao chegar em Zuldazar, Zekhan já presencia os efeitos da campanha de medo e desinformação que os sectários de Sylvana estão realizando no reino. Ele é hostilizado desde o momento que pisa no porto, até chegar ao Grande Selo. Lá ele se apresenta à Talanji, oferecendo seus serviços.

Nota: nesse momento Talanji já mostra simpatia por Zekhan, convidando-o para conhecer o Palácio.

Durante esse tour, novamente, outra emboscada contra a Rainha. Outro grupo de insurgentes matam seguranças da Guarda real e investem contra Talanji. Novamente, Zekhan, com mais sorte do que juízo e uma adaga que fora presente de Rokhan, defende a Rainha até que reforços da guarda venham em socorro.

Ela não consegue interrogar os rebeldes, pois ao perceberem o fracasso, eles procedem da mesma forma que o assassino em Orgrimmar. Eles se suicidam atirando-se nas próprias alabardas dos soldados. Ainda assim, alguns conseguem fugir e levar civis como reféns.

A “Mordida da Viúva” estava profundamente infiltrada no Reino, perto demais da Rainha, o que faz Talanji cada dia mais preocupada e agitada. Ao fim desse segundo atentado, o próprio Bwomsandi aparece para conversar com Zekhan e propõe-lhe um trato, de que ele use todos seus argumentos e capacidades para que Talanji permaneça na Horda. O Loa lhe promete uma visão da morte, uma visão de que ele gostaria de ver.

Ao aceitar (até porque Bwomsandi o coloca numa posição na qual recusar a oferta é meio fora de questão), Zekhan mergulha numa visão de Saurfang e seu filho, Dranosh caçando em Nagrand na companhia de Remda, sua esposa. Tudo era feliz e verde.

Ao despertar, Zekhan fica confuso sobre o que representaria aquela visão e nesse momento, Bwomsandi lhe responde, sendo verdadeiramente Bwomsandi: “Agora isso pode arruinar a surpresa. Você viu o que precisava ver?”. Ou seja, respondeu com outra pergunta enigmática.

Contudo, nesse momento, Apari já havia lançado um feitiço sobre as marés de Zuldazar, sacrificando um civil no ritual. O feitiço cria densas e mortais tempestades no entorno do arquipélago, de modo que seja impossível chegar em Zuldazar de navio.

Enquanto isso no Planalto Arathi, Turalyon e Alleria começam a seguir as pistas até encontrarem um grupo de refugiados da Horda, fugindo do outrora fronte de batalha. Ao abordá-los, começam a interrogá-los em busca das Guardiãs Sombrias.

Ao encontrarem resistência no diálogo, Alleria e Turalyon partem deliberadamente para a tortura, extraindo na base do terror as informações do Boticário que andava com o grupo. Usando um ataque mental com as forças do vazio, Alleria invade a mente do Boticário Cottley, obtendo muitas informações sobre uma Guardiã Sombria que esteve com eles, de nome Visrynn.

Como eles não davam notícias para Anduin, ele envia Jaina para verificar o que está ocorrendo. Através de seus portais, Jaina flagra Alleria e Turalyon torturando um homem, que estava subjugado com uma nuvem do vazio sobre sua cabeça e acorrentado com correntes da luz lhe comprimindo. Uma cena cruel e chocante para ela.

Nesse momento a autora cria uma tensão intensa entre Jaina e o casal. Ela passa a duvidar de seus métodos e começa a considerar que a mente de Alleria não é mais a mesma e que na verdade esconde um Senhor do Caos que lhe controla. Em que pese Turalyon tentar contemporizar o fato, a Lorde Almirante fica bastante desconfortável com a situação.

Ao levarem as informações a Anduin, novamente, Greymane, Alleria e Turalyon insistem numa nova invasão e encontram agora Jaina tentando acalmar os ânimos e sugerir uma investigação discreta, para não agredir o Armistício com a Horda. Então Anduin decide enviar Matthias Shaw e Filinto Belvento num navio sem a bandeira da Aliança para Zuldazar para obter mais informações.

Eles embarcam na dura missão de chegar em Zuldazar, a despeito das tempestades, com a ajuda de Melli Spalding, uma das maiores sábias das marés de Kul Tiras. A missão se mostra mais difícil e desafiadora do que parecia. Eles passam por inúmeros riscos e as tempestades quase destroem o navio e eles acabam chegando em Atal’Gral.

Nota: Durante a missão, Mathias e Filinto passam muito tempo conversando, contando histórias sobre seus passados e suas jornadas. Eles desenvolvem nesse período uma afeição notável, que durante o livro amadurece de maneira que eles se tornarão um casal em Shadowlands.

Por hoje é só pessoal. Em breve eu continuo!

Linda arte da imagem de destaque por Ravencourse.

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