Shadows Rising – pincelando a introdução de Shadowlands – 3.
Olá Azeroth!
Continuando com a saga do livro Shadows Rising, hoje veremos uma tentativa de aproximação de Thrall com Tyrande, tendo em vista a necessidade urgente de investigação do porquê dos espíritos ancestrais estarem inquietos e traiçoeiros, a crescente ameaça da Mordida da Viúva sobre Talanji e Bwomsandi e os desdobramentos das investigações de Matthias Shaw em Zandalar.
“I will bring what is owed, then. I will not bring words or promises, I will bring you the head os Sylvanas Windrunner.”
The faintest trace of a smile appeared on Tyrande Whisperwind’s face. “Do it, then, or never seek to speak with me again.”
Thrall é interrompido de sua refeição por Yukha, que vem falar com ele a respeito da situação dos espíritos ancestrais. Ele esteve reunido com os druidas elfos noturnos e conseguiu marcar uma reunião com Tyrande, para que ela autorize que os xamãs da horda passem a investigar essa situação juntamente com seus druidas.
Eles então se reúnem com Baine Casco Sangrento e Calia Menethil, pois Thrall considera que a presença de ambos é uma demonstração de que a Horda está mudando, para algo distante de Sylvana e que não existe a figura de um Chefe Guerreiro de fato. Ele escolheu seus acompanhantes baseado no antagonismo deles com Sylvana e o incidente em Teldrassil.
Eles então partem para Hyjal, em busca do refúgio onde está Tyrande, Malfurion, Maiev Cantonegro e Shandris Plumaluna, que representam a liderança dos elfos sangrentos.
Chegando lá, Thrall se adianta, fazendo um pedido formal de desculpas em nome da Horda pelo incidente, lamentando as mortes e a atuação de Sylvana. Ele fala do problema com os espíritos ancestrais, que inclusive já foi percebido pelos druidas. Ele é recebido com profunda indiferença por parte dos elfos que sequer se dignam a respondê-lo.
Com o tempo, Shandris e Maiev passam a ser mais receptivas e até cogitem uma cooperação, para que essa questão seja investigada adequadamente. No entanto, elas são contrariadas por Tyrande, que mais parece um cão raivoso do que uma sacerdotisa de Eluna.
Tyrande quer a cabeça de Sylvana, quer a Horda humilhada e prostrada a seus pés como remissão da queima de Teldrassil. Ela é absolutamente intransigente e não permite que nada prospere entre eles até que sua sede de vingança seja saciada – à sua maneira.
Após algumas infrutíferas tentativas de negociação e de contemporização, inclusive Calia Menethil tenta argumentar, mas mesmo assim o encontro só começa a ficar mais tenso.
Yukha decide que a causa é perdida e chama a comitiva de volta para Orgrimmar. Na saída, Thrall promete à Tyrande de que trará a cabeça de Sylvana Correventos para ela. A resposta não poderia ser mais incisiva: “Faça isso, ou nunca mais tente falar comigo.”
Enquanto isso, Talanji começa a ser atormentada com pesadelos com Shadra. Ela acorda no meio da noite chamando por Bwomsandi. Eles começam a conversar e ele fala da ameaça que está se espalhando pelo reino. Talanji fala que seus guardas patrulham o reino todo e parece que a Mordida da Viúva está, ao mesmo tempo, em todos lugares e em lugar nenhum.
Bwomsandi retruca dizendo que parte do problema é a população achar que Talanji é a rainha dele e que ela com o tempo, obrigará o reino todo a servi-lo e que por isso ela é chamada de Rainha da Morte.
Nesse momento, ele informa que seus templos e seus sacerdotes estão sendo atacados, mortos, destruídos e que um loa não é nada sem seguidores, sem fé, sem culto. Que sua força está diminuindo a cada ataque e que devido ao pacto que ele fez com Rastakhan, as vidas deles são vinculadas, ou seja, conforme Bwomsandi é enfraquecido, Talanji também passa a sofrer igualmente.
Nesse momento ele fala que a única chance de ela defendê-lo e consequentemente, se defender, é pedir ajuda para a Horda. Ela reluta, dizendo não confiar neles e que eles fizeram um tratado de paz com os Proudmore e a deixaram de mãos vazias.
Há entre eles uma discussão, de um lado o orgulho ferido de Talanji, seu desgosto pelo trato de seu pai com Bwomsandi e, portanto, a necessidade de defendê-lo. Bwomsandi insiste que precisa ser defendido para que inclusive o reino não pereça, até que Talanji enconsta-o na parede.
Ela promete protegê-lo, porém o preço a ser pago é o fim do pacto de Rastakhan e Bwomsandi, ela quer se livrar do vínculo com o loa da morte, em troca de sua sobrevivência. Parece uma troca justa, mas não para o Loa da Morte.
Ele fica furioso, esbraveja, pragueja, mas o medo de perecer o faz ceder e ele consente com o trato, admoestando-a com a seguintes frases: “Filha imprudente de um rei imprudente! Considere-se com sorte por estar trabalhando comigo e não com outro loa.” “Mueh’zala te comeria viva”. “Você vai se arrepender disso”. “Você terá sua vida de volta, por sua conta, mas você pode não gostar do que significa estar completamente sozinha”.
Talanji então convoca o Conselho Zanchuli para expor a situação e elaborar os planos de defesa dos templos de Bwomsandi. Zekhan está presente e está determinado a cumprir sua parte no trato com Bwomsandi. Nesse momento, Rokhan chega ao Grande Selo, trazido pelas máquinas voadoras do Gasganete.
Durante o debate surge a desconfiança de que a Mordida da Viúva não age sozinha, tendo em vista a esperteza e a organização do grupo. Até porque o próprio conselho já está envenenado com os rumores. O mero desembarque de Rokhan já gerou um medo de invasão da Horda em Zuldazar.
Enquanto isso, já em Nazmir, Matthias Shaw e seu grupo começam a investigar os movimentos da Mordida da Viúva e conseguem neutralizar uma pequena patrulha. Eles recolhem então evidências físicas do grupo, como flechas e um pergaminho, escrito em Thalassiano. Eles são surpreendidos por outra tropa troll, só que Rastari, a guarda Real de Talanji.
Matthias consegue fazer com que Filinto e o grupo embarquem no navio antes de serem vistos, mas ele acaba capturado pelos Trolls. Filinto, então, seguindo ordens, foge utilizando os poderes de Melli para Boralus, para entregar para Jaina as evidências que eles coletaram.
Jaina enquanto isso, convoca um jantar em sua casa para Alleria e Turalyon, que estavam em Boralus por ordens de Anduin, para acompanharem mais de perto a missão de Matthias e Filinto.
O clima é extremamente tenso, mesmo com os esforços de Katherine para que o evento fosse agradável. Jaina está visivelmente desconfortável com eles pelos fatos ocorridos no início das investigações.
Eles são interrompidos por Filinto, que traz para eles a notícia de que Matthias fora capturado pelos Zandalari, mas que ele havia conseguido evidências físicas do que estava acontecendo em Zandalar.
Lendo o pergaminho, Jaina e Alleria verificam que ele é das Guardiãs Sombrias de Sylvana. Alleria então quer voltar para Ventobravo com as provas, para traçar uma invasão a Zuldazar.
Jaina nesse momento se opõe firmemente e insta que Alleria deixe ela tomar providências a respeito, de tentar conversar com o Conselho da Horda sobre isso. Ela coloca seu próprio ponto de vista em xeque ao dizer que se ela estiver errada, então, talvez seja a hora de brandir espadas contra a Horda novamente.
Bom gente, por hoje é só. Em breve tem mais!