Shadows Rising – pincelando a introdução de Shadowlands – 4.
Olá Azeroth!
Continuando a saga do livro Shadows Rising, hoje veremos o encontro entre líderes da Horda e da Aliança para troca de informações sobre Sylvana, a chegada de Thrall e Ji Pata de Fogo a Zuldazar e Zekhan enfrenta Nathanos e quase vai para a Gorja, tendo uma experiência extraordinária.
“How did this happen?” the voice, a familiar voice, demanded.
The dark rangers, my queen, they were waitin’. They set a trap for us at the pits. It was a bloodbath.”…
“Where are those healers!?”
“Ya can do nothin’ for him, child. But there’s somethin’ I can do.”
Assim que Thrall chega do Monte Hyjal, Ji Pata de Fogo o aborda, com uma inquietude que não lhe é comum. Ele traz uma carta assinada por Jaina Proudmore, convocando-o para um encontro com ela e o Rei Anduin Wrynn, dizendo possuir inteligência sensível que precisa ser compartilhada.
Thrall queria na verdade resolver o problema em Zandalar antes de qualquer coisa, mas viu nessa carta algo urgente que não podia esperar. Ele então, convoca o Conselho da Horda para expor o teor da missiva e decidir o que fazer.
Comparecem então Ji Pata de Fogo, a Primeira Arcanista Thalyssra, Lor’themar Theron, o Príncipe Mercador Gasganete, Kiro, o Vulpera e Lilian Voss. O conselho, por exceção de Gasganete é unânime que Thrall deve comparecer e ver o que está ocorrendo.
Após breve debate, o Príncipe Mercador só diz para que peguem a Sylvana logo para que a Horda possa novamente se preocupar com seus próprios problemas, causando um certo alívio cômico. Então fica decidido que Thrall irá junto com Ji Pata de Fogo, que se oferece para acompanhá-lo.
Eles partem para o encontro, que se realizará no mar, a caminho de Zandalar. De longe eles já avistam uma das tempestades mágicas conjuradas por Apari e já percebem que há algo de errado no ar.
Então um portal é aberto bem na frente deles, de onde saem Jaina Proudmore e o Rei Anduin Wrynn. A presença do monge já representa desde o início uma abordagem cordial entre os líderes.
Então Thrall inicia dizendo que não quer que hajam segredos entre eles e diz que se encontrou com Tyrande e Malfurion recentemente, porém ambos só estão interessados na vingança contra Sylvana Correventos.
Anduin se mostra um pouco desconfortável com a situação, mas diz que já era previsto que eles agiriam dessa forma e pede para que o assunto principal seja abordado com urgência.
Jaina começa informando que eles encontraram uma comitiva da Horda ajudando uma Guardiã Sombria chamada Visrynn, que sabia das tempestades que haviam sido conjuradas sobre Zandalar e que ela conseguira transporte através de um contrabandista para lá antes do início do feitiço. Então ela mostra a flecha Zandalari modificada com ajustes típicos dos Guardiã Sombria e um pergaminho.
Ao ver tudo isso, Thrall entende a gravidade da situação e do perigo que cerca Talanji, os Zandalari e a Horda de uma maneira geral.
Anduin questiona Thrall sobre o conteúdo dessas evidências, sendo direto: “Vocês estão nos traindo?” Então Thrall percebe que existe clara relação entre a insurgência enfrentada por Talanji e os fatos trazidos pela Aliança.
Então Thrall expõe a situação de Talanji para eles e Jaina se espanta, perguntando por que Talanji não teria pedido ajuda. Thrall, em um momento de sabedoria, diz que a rainha não está inclinada a abrir mão de suas vinganças pessoais e que pedir ajuda para a Horda, era fazer isso, por conta do Armistício.
Ele expõe que a Sylvana não tem nenhum tipo de lealdade dentro da Horda e que líderes como Baine não permitiriam qualquer tipo de movimento em seu favor.
Thrall se oferece para ir pessoalmente para Dazar’alor, ver o que está acontecendo com Talanji e entender a incursão das Guardiãs Sombrias no reino. Anduin então pede para que Thrall interceda por Matthias Shaw, que está preso e Ji Pata de Fogo assegura que ele não será ferido sem um julgamento e Thrall fará o possível para que ele seja libertado. Thrall então pede dois dias para agir.
Eles são interrompidos pela tempestade, que chega para destruir a embarcação. Jaina então conjura um portal para Anduin e um portal para Thrall, direto para as praias de Dazar’alor. Eles mal têm tempo para adentrar os portais e a tempestade vem e consome a embarcação.
O que eles não perceberam é que, de longe, Apari havia visto Jaina no navio e jogou a tempestade em cima deles, para matá-la. Se tem alguém que Apari odeia mais que Talanji é a Jaina, pois a lesão na perna que está matando-a de infecção foi causada pelo cerco a Dazar’alor, liderado pela Lorde Almirante. Apari então convoca a Mordida da Viúva para mais um ataque a um santuário de Bwomsandi.
Ao chegar no porto de Zuldazar, Thrall e Ji começam a se dirigir para o Grande Selo, mas percebem que estão sendo seguidos. Eles são atacados por seguidores da Mordida da Viúva e um enorme tumulto se inicia. Eles lutam ferozmente contra uma enorme quantidade de insurgentes até que Rokhan chega com um pterrordax para ajudá-los a encontrar a rainha.
Eles conseguem fugir enquanto os Rastari e Rokhan controlam o tumulto. Ao encontrarem a Rainha, a mesma se encontra na defensiva como de costume. Thrall então começa a mostrar as provas trazidas por Jaina e também fala que seus xamãs já estão sentindo o distúrbio no reino dos mortos. Ele fecha o cerco, em argumentos, contra uma resistência dela.
Então ela se conscientiza do tamanho do problema e de imediato comanda suas tropas para uma contra investida contra a Mordida da Viúva. Zekhan se oferece para liderar um agrupamento.
Ao chegar em um santuário em Shoal’jai eles veem que o mesmo estava cercado pela Mordida da Viúva, que estava se preparando para incendiá-lo. Ao olhar a cena com cuidado, Zekhan percebe que existem crianças Zandalari amarradas nas piras que serão incendiadas. Elas serão sacrificadas.
Eles então investem contra o grupo, na tentativa de salvar as crianças, mas era uma armadilha. As Guardiãs Sombrias ateiam fogo nas piras. Os soldados Zandalari gritam para Zekhan recuar.
Mas não dessa vez, ele não aceita isso. Ele usa os poderes dos ventos para conseguir afastar as chamas e conseguir pegar as crianças, porém o feitiço não foi forte o suficiente. Zekhan mal tem forças para soprar as crianças na direção do grupamento Rastari e é engolido pelas chamas.
Nesse momento ele sente a escuridão da morte e começa a mergulhar profundamente nela. Ele consegue ver as almas, numa mistura de dor, agonia, tormento e lamentação, serem dragadas por um enorme fosso, onde elas eram acorrentadas para serem atormentadas e de onde não haveria salvação. Ele sente inclusive, uma presença que havia notado que ele estava lá e só tinha olhos para ele.
No meio dessa agonia ele ouve de muito longe uma voz familiar, gritando desesperadamente pelos curandeiros, ordenando-os que cuidem de suas queimaduras. Ele então ouve outra voz dizendo que eles haviam sido emboscados, chamando a primeira voz de rainha. Mas ele estava tão ausente, tão distante, que já não conseguia lembrar de nomes. Era Talanji, que havia chegado ao santuário e entra em desespero ao ver Zekhan mortalmente ferido. Na verdade, tecnicamente, nesse momento, ele está morto.
De repente ele escuta uma terceira voz, dizendo que os curandeiros não podiam fazer nada por ele, mas essa voz sim. Nesse momento ele vê um foco de luz vindo em sua direção e puxando-o para longe do fosso, cada vez mais longe, cada vez mais alto. Era Bwomsandi. Ele entra dentro da Gorja e retira a alma de Zekhan lá de dentro.
Ele então recobra a consciência, embora completamente atordoado e em péssimo estado, as queimaduras são muito graves. Ele vê Talanji cobrindo a boca com as mãos e dizendo, com notório alívio na voz: “Ele está vivo”.
Zekhan então começa a tentar contar sua experiência, porém Talanji gentilmente o repreende: “Guarde suas forças”, “os curandeiros já vão voltar, mas Bwomsandi os quis longe nesse momento”.
Bwomsandi então começa a conversar com Zekhan e explica que ele esteve na Gorja, no lugar dos irredimíveis, o que lhes causa enorme espanto, afinal de contas, o que Zekhan havia feito para ir parar num lugar tão miserável. Talanji então diz que Zekhan salvou as crianças e que elas já o estão chamando de Luz de Shoal’jai.
Nessse momento Bwomsandi abre o jogo sobre o que está ocorrendo nas Terras Sombrias, de que todas as almas estão indo diretamente para a Gorja, independente de seus feitos e que tudo está indo mal por lá. Ele inclusive diz que tem trabalhado exaustivamente para manter afastado da Gorja todas as almas que ele consegue.
Talanji se vira para ele então, perguntando a quanto tempo isso está ocorrendo e Bwomsandi, já lhe assegura que tirou a alma de Rastakhan da Gorja, pra ela ficar tranquila.
Por hoje é só pessoal. Ficou um pouco extenso, mas é um ponto de extrema importância no livro que para ser interessante precisa ter algum nível de detalhe. Até a próxima!